sábado, 8 de agosto de 2015

A DEMAGOGIA SOCIALISTA E SEU FETICHE PELA IGUALDADE.

A ex-primeira ministra da Inglaterra, Margaret Thacher, já havia cantado a pedra. Em um debate na Câmara dos Comuns, ela expôs de forma brilhante: os socialistas não se importam com a pobreza, e sim com a riqueza alheia. Ela estava com a razão, eles não estão nem aí se os pobres ficarem mais pobres, desde que os ricos fiquem menos ricos. A prova absoluta disso pode ser vista pelas intermináveis ladainhas sem sentido que esse pessoal faz em torno da “desigualdade”. Nenhum desses relatórios de ONGs bem intencionadas se preocupa com o que seria o mais fundamental: as condições materiais dos que estão na parte inferior da pirâmide social e os fatores capazes de melhorá-las. Esse era para ser o principal foco, se a preocupação fosse, de fato, com as classes mais pobres. Ora, é verdade que a renda e poder de compra dos ricos aumentaram durante o desenvolvimento das economias de mercado, e gerou uma classe pequena de multibilionários, mas, é igualmente verdade que as condições de vida das massas também melhoraram exponencialmente, tal fato pode ser aferido ao se analisar o crescimento do IDH nestas economias. Então, o paradoxo de Rousseau é falso: para que alguém seja rico, não é necessário, de forma alguma, que outro alguém seja pobre. Essa falácia está na base do pensamento socialista. Porém, como tudo mais que compõe o “pensamento” socialista, tal pressuposto é falso. 

Ao contrário do que alegam os socialistas, nas economias de mercado (capitalistas), para que alguém ganhe, digamos, um bilhão, é necessário que se produza muita riqueza, muito mais do que um bilhão. Para ganhar um bilhão, esse alguém teve que organizar uma atividade econômica, investir e se arriscar enormemente. Para tanto, ele gerou emprego e ofereceu produtos no mercado que aumentam a oferta de tal bem, fazendo preços caírem e o produto se tornar mais acessível para cada vez mais pessoas: isso é gerar riqueza e combater a pobreza, o resto é balela que produziu resultados pífios em mais de 10.000 anos de história das civilizações. Então, não há nenhum problema moral com quem quer que tenha acumulado renda de forma honesta, sem que tenha desviado recurso de outrem. Muito pelo contrário: ainda bem que tais pessoas acumularam tal renda, pois, durante o processo, elas geraram riqueza e ofereceram bens e serviços por onde passaram. 


-Vamos dar exemplos: o Bill Gates, que é um dos homens que mais “concentraram” renda no planeta. Ora, quantos benefícios esse cara, na ânsia de ficar rico, gerou para a humanidade!? Quanta riqueza o desenvolvimento da computação nas últimas décadas, encabeçado por ele, gerou para toda a população do planeta?! Imagine os adventos que os softwares desenvolvidos por suas empresas não promoveram na área de saúde, por exemplo! – Mas, não! O socialista, por sua vez, vai usar o Word e o Windows para atacar o homem que lhe proporcionou tais maravilhas tecnológicas, muitas vezes, usando tais produtos de graça, coisa que ele julga ser dele um direito natural. Quando o desenvolvimento de tecnologias agrícolas, industriais, eletrônicas, etc promove desenvolvimento humano, logo aparecem os socialistas alegando que o acesso a tais bens foram fruto da ação dos governos alinhados com suas receitas mirabolantes de “distribuição de renda”. É claro, foi o bolsa-família com seus cento e poucos reais que permitiu a uma grande massa de pessoas o acesso ao IPod, não é mesmo!? O “acumulador de renda” do Steve Jobs nada tem a ver com isso, ele nem é considerado na hora de distribuir os méritos pelo acesso de pessoas às tecnologias que ele criou. “foram o Lula e o Hugo Chavéz que permitiram ao povo o acesso a tais bens.” - Pensam os “sociólogos” formados na USP - enquanto escrevem relatórios que jogam a culpa da pobreza em quem produz riqueza.


O relatório dos socialistas da Oxfam traz a “alarmante” informação de que as 85 pessoas mais ricas do mundo possuem um patrimônio de 1,7 trilhão. - “ Ohhh, que absurdo”. Porém, é evidente que tal patrimônio está sendo alocado para a produção de bens, serviços e empregos. - Ou será que esse pessoal acha que o patrimônio do dono da Coca-Cola está escondido debaixo do colchão? - Ou que fica estagnado em alguma conta na Suíça? Ao mesmo tempo em que o relatório enaltece as políticas populistas que são o verdadeiro motivo da má distribuição de renda e pobreza, o documento ignora que só aqui no Brasil, somente no ano de 2013, o nosso governo deu sumiço em 2,3 trilhões em suas prestações de conta, tal informação foi dada pelo próprio ministro do TCU, João Augusto Ribeiro Nardes. Ou seja, o sumiço governamental de um único país, em um único ano, supera a cifra que tanto alarde provoca nos socialista: que é a soma do patrimônio das pessoas mais ricas do planeta. Por isso, o problema não está com quem “acumula” renda, mesmo que esse acúmulo esteja na casa de bilhões, se foi por meio lícito, que, via de regra, gera riqueza e desenvolvimento, Ok. - Deal with it!! Ainda no caso do Gates: se pegássemos toda sua riqueza (60 bilhões de dólares) e distribuíssemos a 6 bilhões de pessoas, daríamos 10 dólares para cada uma delas, ao passo que essa riqueza, nas mãos dele, ofereceu aos moradores do planeta benefícios que 10 dólares por cabeça jamais pagaria. Enfim, o fetiche pela “igualdade” de renda é mais um delírio socialista cujas bases morais se amparam na inveja, e as pretensas bases racionais em um falso pressuposto.

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