quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

As bruxas da Nova Inquisição




A idade média foi um período ruim para um herege. Qualquer descuido levantava a fúria das hordas de detentores da moral cristã. Parece que na história humana sempre houve aqueles que lutaram para possuir o monopólio da ética. De lá para cá a coisa não mudou muito, só o que mudou foram os atores e o discurso, porém, o objetivo é sempre o mesmo: se locupletar com um naco de poder e assim saciar o vazio da vida mundana. Mas que poder é esse que os inquisidores e suas hordas populares experimentam quando gritam a plenos pulmões: “queimem a bruxa”!?  - É o poder sórdido da acusação. Uma pequena fábula de Fontaine nos ajuda a entender esse fetiche:

O Lobo e o Cordeiro (tradução: Ferreira Gullar)

na água limpa de um regato,
Matava a sede um cordeiro,
Quando saindo do mato,
Veio um lobo carniceiro
Tinha a barriga vazia,
Não comera o dia inteiro.
-Como tu ousas sujar
A água que estou bebendo?
- rosnou o Lobo a antegozar
O almoço. – Fica sabendo
Que caro vais me pagar!
- Senhor – falou o Cordeiro-
encareço à vossa Alteza
que me desculpeis mas acho
que vos enganais: bebendo,
quase dez braças abaixo
de vós, nesta correnteza,  
não posso sujar-vos a água.
- Não importa. Guardo mágoa
De ti,que ano passado,
Me destrataste, fingido!
- Mas eu nem tinha nascisdo.
- Pois então foi teu irmão.
- Não tenho irmão, Excelência.
- Chega de argumentação.
Estou perdendo a paciência!
-Não vos zanguei, desculpai!
- Não foi teu irmão? Foi teu pai
Ou senão foi teu avô.
Disse o lobo carniceiro.
E ao Cordeiro devorou

“Onde a lei não existe, ao que parece
A razão do forte prevalece”


Bonitinho, né!? É impressionante como a literatura infantil ensina mais do que a maioria dos trabalhos acadêmicos de sociologia produzidos no Brasil, mas deixemos isso pra lá. A fábula traduz exatamente a prática adotada pelos neo-inquisitores que vagueiam pelas universidades, campos, auditórios, praças e avenidas públicas brasileiras. A condenação já existe previamente, falta agora caçar as bruxas, ou cordeiros se assim o caro leitor preferir, e usar o repertório de acusações disponível para justifica-la. Essa é a lógica da Nova Inquisição. E qual é o crime de fato, aquele que é a real motivação da Nova Inquisição? O de sempre: pensar diferente. A coisa funciona assim: ou você aceita nossa moral, nossa forma de ver o mundo, e nossa história conforme contamos, ou vai para a fogueira. Então, para a Nova Inquisição, há dois grupos antagônicos, os sacerdotes com suas hordas de seguidores e os hereges[i]. Devemos então escolher um dos dois. Bom, como gritar despautérios é mais fresquinho do que queimar na fogueira, muita gente prefere virar seguidor. Há também aqueles seguidores legítimos, esse não é o bunda mole do primeiro caso, são aqueles que de fato se identificam com a moral e com os dogmas dos sacerdotes mais graduados, almejam um dia, quem sabe, se tornar um deles. A Nova Inquisição também tem sua bíblia e seus salmos que são proferidos em tom fúnebre no recolhimento dos templos, onde os seguidores em coro dizem obedientemente: AMÉM. Mas a Nova Inquisição não é esteticamente desprivilegiada, sem beleza, sem cor e sem perfume, isso é coisa do passado. Nos dias atuais, o mundo profano desenvolveu tecnologia que alimenta, veste e equipa os neo-inquisitores. Além do mais, eles aprenderam a cultivar a beleza e a alegria que inspiram tantos artistas e seus dons geniais, como diria Caetano.  A nova inquisição é sagaz, contumaz, tudo o mais que termina com o sufixo – az. Eles acrescentaram ao fundamentalismo sacrossanto uma boa dose de carisma, umas boas colheradas de erotismo e 200 g de romantismo. A mistura é simplesmente explosiva: chamam essa guloseima de “progressismo”. Mas, voltemos a falar de cordeiros, quer dizer, das bruxas... Ahhh, quer saber!? Qual a diferença?!  Vai tudo virar churrasquinho mesmo... Então, com ajuda de um curandeiro especialista em psicografia, consegui o depoimento post-mortem de algumas bruxas da Nova Inquisição.Para proteger a identidade dos depoentes no plano carnal, apresentaremos aqui os pseudônimos em forma de menu:  

Universitário Mal Passado
“Fui estudante em uma famosa instituição de ensino do Brasil, onde quase conclui minha graduação, até que, sabe-se lá Deus porque, resolvi entrar em um debate sobre cotas raciais, na ocasião disse que era contrario às políticas de cotas pois elas em nada ajudariam a reduzir a desigualdade no país, argumentei que tal medida tenderia a selecionar apenas os afrodescendente com boas condições sociais, além de ir contra as leis básicas mendelianas e separar os seres humanos por critérios fenotípicos (agora mudei de ideia pois até aqui no purgatório há seguidores). Pronto, chamaram-me de racista, me amarraram, penduraram em um poste e, aos gritos de “fascista”, atearam fogo e cá estou.”

Cordeiro de Deus ao Ponto
 “(...) caminhava alegremente pela avenida, quando me deparei com uma parada gay, eu até achei bonito toda aquela alegria e cores, mas, para minha infelicidade, dei um pisão no pé de um arlequim multicolorido. Estava apressado, pois queria chegar em casa a tempo do almoço... Porém, fui acusado de agressão. Chamaram-me de homofóbico, me amarraram, e, ao som de it´s raining men, penduraram-me em um poste aos gritos de “conservador”, atearam fogo e cá estou.”

Bruxa Fanfarrona ao Molho Barbecue
“Sempre fui uma pessoa muito alegre, até que um dia, em uma festa do trabalho, resolvi fazer uma piadinha a respeito das cafonices das redes sociais e puxei a conversa fazendo troça com sobrenomes indígenas, lembro que inventei um em forma de trocadilho para usar em meu perfil, algo do tipo: “Aparecida Garanti Kaô Há”. Tá certo que a piada não foi das melhores. Resultado: fui acusada de detratora dos povos indígenas, arrastada pelos cabelos e, aos gritos de burguesa assassina, perduram-me de cabeça para baixo em um poste e agora perambulo pelo limbo sem escalpo e com a cabeça encolhida.”    
   
Língua Neoliberal Flambada     
“Maldita cachaça, certa vez estava em um boteco com amigos, já havíamos bebido umas doses a mais e minha língua começou a se soltar e fugir do meu controle. Foi quando comecei em falar de uma vaca sagrada da NI. Disse que empresas estatais que só elevavam o custo de vida da nação deveriam mesmo ser privatizadas, a começar por aquela que cobra o mais alto preço de combustível de que tenho notícia, a essa hora, sem perceber, eu já estava sendo içado à chaminé do estabelecimento de onde vi o mundo girar, girar, pegar fogo e se acabar. Acordei com uma ressaca tremenda no limbo e com uma enorme dor de cabeça, ainda ouço os ecos de “queimem o neoliberal entreguista”. Alguém tem uma neosaldina aí?”      

Petisco de Gaia
“Sempre pratiquei o maior dos pecados: o ceticismo. Em um debate público acerca do aquecimento global, defendi que o CO2 emitido pelo homem não tem o poder nem mesmo de fazer cócegas no clima global, que é governado por fenômenos cósmicos. Disse ainda que a concentração do “gás profano” na atmosfera era estimada em 0,035%,  que tal número não parece muito expressivo para alterações climáticas em larga grandeza, argumentei que o ciclo natural de carbono é de 200 bilhões de toneladas/ano desse gás lançado na atmosfera, com incerteza de 10% disso para cima ou para baixo. E que as emissões antrópicas correspondem apenas a 3% desse total, ou seja, não chega nem a metade da incerteza adotada. Porém, eu estava enganado, a ação humana aquece sim o planeta, ao menos para mim aqueceu, e muito.” 
  
Mas, algo esta errado, a analogia com a fábula do Fontaine não esta perfeita, ora, ao menos na fabula o cordeiro teve a oportunidade de se explicar... É que a Nova Inquisição dispensa aquilo que o lobo não dispensou: o julgamento, ainda que inútil.



Dominus dominium juros alem, todos esses anos agnus sei que sou também. Mas ovelha negra me desgarrei, o meu pastor não sabe que eu sei da arma oculta na sua mão” (Aldir Blanc)  






[i] É o antigo cânone da luta de classes

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A assombração ideológica do século.



Ultimamente ando meio atônito, assombrado por fantasmas que rondam  os valores culturais da sociedade ocidental moderna. Um amigo me disse que estou exagerando, procurando cabelo em casca de ovo, sofrendo de anacronismo. Talvez meu colega tenha razão, mas, ainda que eu esteja paranóico, acho válido tentar explicar o porquê de tamanha paranóia. Gostaria que ele considerasse que estes fantasmas ideológicos estão sendo psicografados no pleito das universidades brasileiras. E que este mausoléu cultural que se reergueu nos campi acadêmicos já completa décadas com sua presença sombria que tem como objetivo inocular a miséria das ideologias falidas nas veias das ciências sociais e das áreas de humanas em geral, até mesmo nas artes e na causa ambiental. O efeito devastador deste chorume ideológico conseguiu despojar gerações de qualquer compreensão da história recente. Sim, acuso parte dos “cientistas sociais” de cumplicidade e ativismo a favor da ideologia que mais matou no século passado: o socialismo/comunismo proposto por Friedrich Engels e Karl Marx, a dupla Pink e Cérebro do despotismo moderno. Neste texto, está disponibilizado um pequeno levantamento que prova minha acusação.  Não apenas os acadêmicos, a classe política também carrega sua cumplicidade. Sabemos que nossa Constituição Federal proíbe a propagação de uma certa ideologia ariana bastante similar ao socialismo marxista, mas esta última conta com inúmeros partidos que aderem à sua insígnia. É claro que a respeito desta minha última afirmação muita controvérsia pode ser levantada. No entanto, os líderes das maiores potências da 2ª guerra mundial, Hitler e Stálin, concordaram com ela. Não só concordaram como concretizaram tamanha convergência no tão omitido tratado Ribbentrop-Molotov, assinado pelas irmãs siamesas em 1939.

A primeira pergunta que faço ao leitor é: por que então nossa constituição não proíbe a exibição e o registro de partidos que ostentam o símbolo do comunismo? Já que o comunismo matou, por ação direta de seus líderes, muitas vezes mais do que o nazismo de Hitler. Ainda que um erro justificasse outro, reside aí a primeira mentira dos marxistas modernos: que o regime de Hitler era de “direita”, portanto, antípoda do marxismo. Esta dicotomia, enxertada da época da revolução francesa para os tempos recentes por ação dos ideólogos de Frankfurt, é característica fundamental do maniqueísmo marxista e estratégia nefasta para justificar as barbaridades que esta seita perpetrou contra a humanidade.  Ainda que ela faça algum sentido, mesmo dentro de sua lógica estreita, o nazismo se assemelha muito mais ao despotismo marxista do que às democracias liberais. Aliás, o significado da sigla do partido de Hitler fala por si: Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães.

Quando confrontados com os fatos históricos recentes a respeito dos genocídios sistemáticos cometidos por regimes socialistas-marxista-comunista, ou sei lá que diabos, a primeira coisa que um bom marxista usa é o velho ad hoc de bolso. Traduzo, a velha desculpa esfarrapada de que “aquilo não é o socialismo de Marx”. Tentam, a todo custo, livrar a moral do profeta barbudo das conseqüências de suas idéias despóticas, para assim sustentarem a legitimidade desta seita. O diálogo fica algo do tipo:

Argumentador - O regime socialista da URSS matou milhões.
Marxista - Mas aquilo não era o socialismo, era uma distorção dele.
A – E o regime de Pol Pot, que devastou parte da população de Camboja?
M - Mas Aquilo não era o socialismo, era uma distorção dele.
A – Mas e o Vietnã, de Ho Chi Minh?
M - Não era o “verdadeiro” socialismo, era uma distorção dele.
A – Mas e a China de Mao-tse-tung, não vá me dizer que Mao não aplicou o marxismo?!
M – Mas você não entende nada de história, aquilo era Maoísmo...
A – Tchau.

Entenderam a lógica envolvida aí? Os comunistas-socialistas-marxistas querem que a humanidade simplesmente continue girando esta roleta-russa repetidamente, até que um dia chegue o tão almejado paraíso do proletariado. Mas, ao que me parece, as probabilidades de sucesso em uma roleta russa com revolver de 6 tiros são muito mais favoráveis, já que a humanidade ainda não conheceu um regime marxista-socialista-comunista que tenha fugido a velha regra: fome, genocídio, ditaduras e falência econômica. Tudo em proporções titânicas, até então inéditas na história humana.   

A mitologia Marxista

Como toda crença, o marxismo conta com uma mitologia mais ou menos complexa. Mas nada no marxismo é muito complexo, salvo o proselitismo insuportável com que Marx escrevia. Então, temos todos os elementos de uma seita fundamentalista bem definidos: Um profeta messiânico barbudo, divindades, legiões de seguidores que sonham com um paraíso onde eles tenham prestígio, nivelados não pela competência, mas pelo Estado, dízimos e idolatria, muita idolatria e, sobretudo, uma lógica simples por demais para explicar a complexidade dos fenômenos sociais e econômicos.

Guevara, o psicopata atômico: Continuaremos fuzilando, sempre que necessário.”

Um das mais cultuadas entidades da seita marxista, o guerrilheiro Ernesto Guevara nos fornece um bom exemplo da profundidade da doutrina marxista e sua influência sobre o pensamento de jovens, principalmente dos latino-americanos. É comum vermos frases românticas cheias de ternura atribuídas a Guevara. Bom, vamos pegar outra amostra da poesia de Guevara?  

“O caminho pacífico está eliminado e a violência é inevitável. Para alcançar regimes socialistas haverão de correr rios de sangue e deve-se continuar o caminho da liberação nem que seja as custas de milhões de vítimas atômicas” (Guevara.Táctica y Estrategia de la Revolucion Cubana. Revista Verde Oliva Prensa Latina 8-10-68 apud )

Imaginem se, durante a guerra fria, os líderes das potências mundiais tivessem o mesmo senso de diplomacia que Guevara? Que tipo de referência moral advogaria a favor do holocausto nuclear? O que diabos contaram para a nossa geração e para outras gerações, ou botaram na comida, que fez com que tantos jovens, alguns nem tanto, idolatrassem este tipo de personalidade? - O fanatismo fundamentalista não encontra limites. Um psicopata declara em plena assembléia da ONU (1964) que os fuzilamentos sob seu comando são necessários e justificáveis. Em seguida, a claque de imbecis de ética deturpada aplaude tamanho desprezo pela vida humana. Quem não concorda com a revolução cubana merece ir para o paredão, afinal, só existem duas classes antagônicas. Uma tem que suprimir a outra com violência despótica como apregoava Marx. E, é claro, quem vai definir quem pertence a uma ou outra são os iluminados comunistas. Felizmente, com o advento da internet, estas pérolas da história agora podem ser vistas por todo mundo, divirtam-se:
   
obs:  episódio 1 de 8 

Expurgos e canibalismo na China comunista: a fome em vastas plantações

Você já deve ter ouvido a expressão “comunista come criancinhas” e achou que tal coisa fosse “jeito de falar”, imagino. No entanto, nesta força de expressão reside um terrível fato histórico. Os países que se atreveram a implementar a ditadura do proletariado viveram regimes de escassez  em proporções apocalípticas.   Entre 1959 e 1968, com o advento das políticas agrícolas e sociais implementadas por Mao-Tse-Tung,outro genocida idolatrado por parte da juventude universitária, a China mergulhou em uma das maiores crises humanitárias e ambientais que o mundo já viu. Mao conseguiu exaurir os solos chineses onde antes se usava a ponderada agricultura tradicional para introduzir o modelo equivocado idealizado pelo próprio Mao. Resultado: cerca de 40 milhões de chineses morreram de fome por conseqüência destas ações. Este foi um dos resultados das políticas de coletivização proposta por Karl Marx.
 Transcrevo aqui um trecho retirado de um artigo de Lew Rockwell: 

Em 1968, um membro da Guarda Vermelha, de 18 anos, chamado Wei Jingsheng, encontrou refúgio em uma família de um vilarejo em Anui, e ali ele viveu para escrever o que viu:
“Caminhávamos juntos ao longo do vilarejo... Diante de meus olhos, entre as ervas daninhas, surgiu uma das cenas que já me haviam contado: um dos banquetes no qual famílias trocam suas crianças para poder comê-las. Eu podia vislumbrar claramente a angústia nos rostos das famílias enquanto mastigavam a carne dos filhos dos amigos. As crianças que estavam caçando borboletas em um campo próximo pareciam ser a reencarnação das crianças devoradas por seus pais. O que fez com que aquelas pessoas tivessem de engolir aquela carne humana, entre lágrimas e aflições – carne essa que elas jamais se imaginariam provando, nem mesmo em seus piores pesadelos?”  

Infelizmente, as macabras cenas de canibalismo não ficaram restritas às fronteiras chinesas. Trata-se de um fenômeno sistemático induzido pelas condições extremas causadas pela fome, a verdadeira face da igualdade social almejada pela esquerda radical do mundo.
   
Holodomor: o Holocausto Ucraniano reconhecido oficialmente

Embora, durante mais de meio século, muitos “historiadores” como Ludo Martens e seus seguidores das universidades públicas brasileiras, tal como o filosofo João Quartim de Morais, professor titular da Universidade de Campinas, tenham depreendido esforço enorme para negar a existência do genocídio ucraniano perpetrado por Stalin contra o povo daquele país, as evidências, testemunhos e farta documentação fez com que a Ucrânia reconhecesse oficialmente este que foi talvez o mais eficiente genocídio da história. Todo este horror surgiu em nome da causa socialista/comunista que ecoa até hoje nas academias do Brasil. As lembranças de tamanha brutalidade ainda são frescas, já que ainda existem sobreviventes deste verdadeiro inferno dantesco em plena década de 30. Abaixo segue um documentário sobre o ocorrido para aqueles que têm estomago forte, em seguida segue um link em que a embaixada ucraniana em Portugal noticia o reconhecimento oficial da fome induzida comandada por Stálin, ídolo maior de Guevara e de encostos de universidades como o tal João Q. de Morais.         
 

“Os investigadores citam diferentes números de mortos durante Holodomor: 5,7,9 e 10 milhões. Seja como for, trata-se de MILHÕES de vítimas inocentes. Contando com as vítimas indirectas ( morte por inanição físcia completa, tifo, intoxicações gastrointestinais, canibalimso, repressões, suicídios motivados pelas perturbações psíquicas e todo o colapso social), o Holodomor ceifou as vidas de aprximadamente 14 milhões de pessoas. (...)   

As estatísticas mais exatctas não conseguem transmitir a profundidade e o alcance das conseqüências sócio-econômicas, políticas, morais e psicológicas de Holodomor, da tremenda arbitrariedade das estruturas do poder e dos muitos casos do fenômeno vergonhoso para o homem, o canibalismo. A chacina pela fome que assolou os distritos administrativos com a população de 40 milhões de pessoas e durou quase 2 anos, não é um fenômeno de origem natuiral, mas inteniramente humano.”     


Lista de países que reconheceram oficialmente o genocídio Ucraniano:

 A responsabilidade de Marx

Ávidos por livrar o profeta da responsabilidade inerente ao produto da mente de Marx, para que assim a ideologia mantenha-se legítima, os marxistas tentam desvincular os sistemáticos crimes praticados por regimes socialistas do profetão barbudo. Mas será que essa manobra procede? 

Em seus escritos, Marx sempre procurou legitimar ações violentas. Tudo em nome da causa. Causa esta que nem o próprio parece saber do que se trata, afinal, Marx nunca planificou, nem explicou como seria a sociedade comunista. Vejamos alguns trechos das obras mais fundamentais do grande messias da esquerda mundial: 

Isto naturalmente só poderá realizar-se, em princípio, por uma violação despótica do direito de propriedade e das relações de produção burguesas, isto é, pela aplicação de medidas que, do ponto de vista econômico, parecerão insuficientes e insustentáveis, mas que no desenrolar do movimento ultrapassarão a si mesmas e serão indispensáveis para transformar radicalmente todo o modo de produção. Essas medidas, é claro, serão diferentes nos vários países. Todavia, nos países mais adiantados, as seguintes medidas poderão geralmente ser postas...” (Manifesto Comunistas, pp-45) 

“Os comunistas não se rebaixam a ocultar suas opiniões e os seus propósitos. Declaram abertamente que os seus objetivos só poderão ser alcançados pela derrubada violenta de toda ordem social existente. Que as classes dominantes tremam à idéia de uma revolução comunista” (pp-65) 

O brilhante cientista social decreta que é favorável a destruição total da ordem social vigente, achando que, como disse Nietzsche, “logo em seguida o mais altivo templo da bela humanidade se erguerá por si só” (Humano, demasiado humano). E a História mostrou, com o sofrimento de milhões de vidas humanas, o quanto tal pressuposto está equivocado.

O terrorismo em Karl Marx.

Ao contrário do que eu pensava a palavra “terrorismo” não é nova. Em fato, ela aparece nos textos de Marx para o jornal Nova Gazeta Renana, onde Marx escrevia as crônicas de ódio contra a sociedade:
  
“A carnificina inútil desde as jornadas de junho e outubro, a enfadonha festa de sacrifício desde fevereiro e marco, o canibalismo da própria contra-revolução convencerão o povo de que só há um meio para encurtar, simplificar, concertar as terríveis dores e agonias da velha sociedade e as sangrentas dores do nascimento da nova sociedade, só um meio o terrorismo revolucionário” (NGR, nº 163, 8/12/1848)

Engels e o lixo étnico

Um conceito “brilhante” introduzido por Engels, em seu artigo The Magyar Struggle (1849), revela os valores morais que ajudaram e edificar o marxismo. Quando defrontados com esta nobre moral marxista, os seguidores desta seita logo se justificam com idéias grosserias e evocam o “contexto histórico”. Então eu pergunto, e se alguém usasse artifício retórico semelhante a fim de justificar a loucura de Hitler?


"Não há nenhum país na Europa que não tem em algum canto ou outro ou vários fragmentos de povos, os remanescentes de uma população anterior que foram suprimidos e mantidos em cativeiro pela nação que mais tarde se tornou o principal veículo de desenvolvimento histórico. 
Estas relíquias das nações, impiedosamente pisada pela passagem da história, como Hegel expressou, esse lixo étnico sempre se tornou um fanático porta-estandartes da contra-revolução e permanecerão assim até seu desaparecimento ou perda do caráter nacional, assim como toda a sua existência em geral é em si um protesto contra um histórico da grande revolução.

Tais na Escócia são os celtas... 
Tais na França são os bretões... 
Tais na  Espanha, os bascos. "

Somando-se a este trecho o que Marx desejava para a contra-revolução, conforme demonstrado acima, entre outros escritos na Nova Gazeta Renana, resta fazer uma pergunta: Marx e Engels fizeram acinte a favor de genocídios? Tire suas conclusões.

Marx e a abolição da família  

Com estas palavras, Karl Marx, o grande inspirador da maioria dos genocidas do século XX, instrui os comunistas a abolirem a família, alegando que os laços afetivos familiares configuravam um modo de vida burguês. Nota-se que Marx não quer apenas  destruição do antagonismo de classes, mas sim de toda a sociedade que se edificou durante milênios de história e ajustes sociais. As palavras abaixo são exemplo da loucura Marxista, que tanto inspira os paladinos da justiça mundo afora:     
     
Abolição da família! Até os mais radicais ficam indignados diante desse desígnio infame dos comunistas. Sobre que fundamento repousa a família atual, a família burguesa? No capital, no ganho individual. A família, na sua plenitude, só existe para a burguesia, mas encontra seu complemento na supressão forçada da família para o proletário e na prostituição pública. A família burguesa desvanece-se naturalmente com o desvanecer de seu complemento e uma e outra desaparecerão com o desaparecimento do capital. Acusai-nos de querer abolir a exploração das crianças por seu próprios pais? Confessamos este crime. Dizeis também que destruímos os vínculos mais íntimos, substituindo a educação doméstica pela educação social.”( manifesto comunistas, pp- 42,43)  

Marx e a doutrina no lugar na educação entre pais e filhos

As raízes do marxismo cultural, a doutrinação ainda na tenra idade, mentiras e distorções históricas, estratégias absurdas para cooptação das crianças ainda no leito da família, que, segundo Marx, não passa de uma célula da estrutura social burguesa, a qual ele tem como objetivo massacrar.  
 
“Acusai-nos de querer acabar com a exploração de crianças por seus próprios pais?
Confessamos esse crime. Mas, direis, destruímos a mais sublime das relações ao substituir a educação doméstica pela educação social. E a vossa educação não é também social e determinada pelas condições sociais sob as quais educais vossos filhos, pela intervenção direta ou indireta da sociedade, por meio de escolas etc.? Os comunistas não inventaram a intervenção da sociedade na educação; procuram apenas transformar o tipo dessa intervenção, arrancando-a à influência da classe dominante.As declamações burguesas sobre família e educação, sobre os vínculos sublimes entre pais e filhos, tornam-se cada vez mais repugnantes pela ação da indústria moderna: os laços familiares dos proletários são destruídos e as crianças são transformadas em meros artigos de comércio e instrumentos de trabalho.” (idem)

Marx e o trabalho forçado  

Você considera que trabalho forçado sinônimo de escravidão? Se sim, então, para você, Marx advogou em favor da escravidão em um de seus mandamentos, o 8°, para ser mais preciso:

“8) Trabalho obrigatório para todos; estabelecimento de exércitos industriais, especialmente para a agricultura.¨  (Ibidem, pp-46) 

Qualquer um com o mínimo de entendimento é capaz de relacionar as palavras acima com campos de trabalho forçado tão comuns em países socialistas, menos os marxistas.  

Suprimindo classes

 "Para nós não pode tratar-se da transformação da propriedade privada, mas apenas do seu aniquilamento, não pode tratar-se de encobrir oposições de classes mas de suprimir as classes, nem de aperfeiçoar a sociedade existente, mas de fundar uma nova."
(Mensagem da diretoria central da liga dos comunistas)

Considerando que a dupla não diferenciava bem os conceitos de classe e de raça, como vimos nos escritos de Engels e de Marx, só podemos então depreender que Marx era um pensador a favor de genocídios. Ou, o que podemos concluir de alguém que quer “suprimir” classes e povos inteiros?   

Marx e os exemplos de vingança popular

"Durante o conflito e imediatamente após o combate, os operários, antes de tudo e tanto quanto possível, têm de agir contra a pacificação burguesa e obrigar os democratas a executar as suas actuais frases terroristas.[...] Longe de opor-se aos chamados excessos, aos exemplos de vingança popular sobre indivíduos odiados ou edifícios públicos aos quais só se ligam recordações odiosas, não só há que tolerar estes exemplos mas tomar em mão a sua própria direcção."(idem)

Este é um exemplo clássico do humanismo beligerante marxista. 

Luta de classes

Você aí, leitor, considera que o seu patrão é seu explorador? Considera quem paga seu salário com férias e 13° seu algoz?  O marxista considera. O marxista é tão cara de pau que, enquanto beberica uísque ou vinho tinto, se diz explorado, despojado pela mais-valia. Eles se consideram seres especiais, acham que os bens de consumo que ostentam são somente uma parcela daquilo que merecem. São detentores de saberes únicos cujo valor jamais aparece em seus contracheques. Viajam pelo mundo para propalar o quanto as sociedades democráticas são perversas.  – Veja, tive que pegar ônibus para chegar até aqui. Dizem estas sumidades em seus encontros inúteis.   

O marxismo nos dias atuais

O Marxismo atual herdou dos seus ancestrais do século XX todo o maniqueísmo necessário para confundir e doutrinar. Uma das misérias intelectuais mais contundentes do marxismo é o dicotomismo. O dicotomismo marxista é uma forma de reducionismo muito eficaz de praticar a lavagem cerebral que dogmatizou uma parcela significativa da sociedade brasileira e mundial. Dentro deste dicotomismo existem apenas dois tipos de manifestação política, a legitima, representada pelos detentores do saber marxista, os mais preparados para conduzir a humanidade pelo caminho da justiça e da nova e virtuosa sociedade que certamente surgirá, como mágica, após a destruição total da ordem social vigente, e os reacionários, qualquer um que se oponha a qualquer premissa do primeiro grupo. Nos dias atuais esta dicotomia é representada pelo par  esquerda/direita. Se você discordar do senso comum marxista será tachado de “direitista” e como tal não pode ser provido de caráter e senso de justiça. Esse mecanismo faz com que qualquer tipo de argumentação contra os preceitos marxistas seja imediatamente descartada por ser apresentada por “reacionários”, por isso não são merecedoras de nenhum tipo de consideração, afinal, dizem, derivam delas idéias que tem apenas interesse na exploração dos oprimidos. As causas dos oprimidos são de propriedade única e exclusiva dos correligionários marxistas, jamais um burguês reacionário irá se preocupar com outras camadas sociais que não a sua. É a lógica da “luta de classes” anunciada pelo profeta, mas que os comunistas, como que por ação divina, estão do lado oposto ao que pertencem, considerando-se o fato de que, via de regra, os comunistas não são proletariados.

Esta é talvez a contradição mais evidente de Marx. Ora, os comunistas são o que? Burgueses ou proletariado? Marx e Engels eram do proletariado? Os professores corruptos que estão sendo sustentados com o erário que se ocupam tão somente em fazer pregação marxista da mais grosseira possível são proletariado? Eles saem dos bancos das faculdades para, em seguida, pegar na enxada? Quem são os comunistas? É obvio que os comunistas não são do proletariado. A classe trabalhadora é diligente e pacifista, nunca desejou a ditadura proposta pela delinqüência marxista. O que a classe trabalhadora quer é trabalhar. Quer bens de consumo, tais como a geladeira, a televisão o automóvel e o iPod. Não quer que aqueles oportunistas que nunca puxaram o batente tirem sua possibilidade de adquirir estes benefícios que só a sociedade livre e o sistema de livre comércio são capazes de oferecer. O marxismo, este lobo em pele de cordeiro, é inimigo tradicional das sociedades e das mentes livres.

Os comunistas-socialistas-marxistas, em sua grande maioria, são pessoas criadas à base de Yakult, Leite Ninho e Bolachas Mabel, os mais velhos preferem bebidas alcoólicas e fumo. Outros bebem coca-cola enquanto debatem na internet a melhor forma de derrubar o sistema que deu a eles todas as mordomias as quais julgam ser um direito natural, mesmo nunca tendo produzido nenhuma delas. Marx também nunca trabalhou, era sustentado pelo pai de Engels, um industrial que Marx certamente classificaria como capitalista. Ou seja, como todo bom comunista, Marx era sustentado por um capitalista. São os inocentes úteis que hoje ajudam a diluir a demagogia marxista no senso comum, produzindo um verdadeiro e fértil campo de bobagens que afeta a maioria das áreas de conhecimento atual e, pior ainda, que molda políticas públicas que deveriam estar baseadas em conhecimento técnico-científico. É o que chamo de ditadura do senso comum.  Os efeitos da ditadura do senso comum nas áreas de educação e meio-ambiente, por exemplo, vêm produzindo verdadeiras catástrofes de proporções imensuráveis.        

O marxismo na universidade brasileira.

Este é talvez um dos aspectos mais graves da deflagração da cultura marxista pelo ocidente. Como os centros de ensino superior no Brasil se tornaram templos de pregação marxista? Não há uma única universidade no Brasil que não esteja cerceada pela patrulha ideológica do politicamente correto. E o problema vem de cima. O mesmo tipo de professores covardes que, nas décadas de 60 e 70, mandaram jovens estudantes para a luta armada em nome da “democracia”, iguais às que me referi acima, continuam com sua incansável peregrinação gramscista. Ao meu caro amigo que me acusa de ser paranóico, convido para uma breve pesquisa nos fluxogramas e planos de ensino de cursos da área de humanas em universidades brasileiras. Há sempre embutido, nestes planos, bibliografias e materiais que ajudam a replicar a velharia ideológica que matou cerca de 100 milhões no século passado. Vou dar nomes aos bois: Marilena Chauí, João Quartim de Morais, Emir Sader, são alguns dos elementos pagos com o erário para emburrecer os estudantes com suas ladainhas ideológicas. A UNICAMP, anteriormente conhecida por ser referência em estudos sociais, hoje conta com um centro de estudos marxista. - Mas, o estado não é laico? Pode uma instituição de ensino usar verba pública para sustentar um centro de pregação marxista? Parece-me tão arbitrário manter um “centro de estudos” destes quanto manter um centro de estudos umbanda, kardecista, bíblico ou satanista. Este último mais afinado com o marxismo. Nos dias de hoje, nos cursos de Letras, Pedagogia, Serviço Social, Filosofia, Sociologia, Ciências Sociais em geral e História, a predominância dos preceitos marxistas é assustadora. E como estes professores esquerdofrênicos fazem para justificar a existência da seita deles como disciplinas e vertentes acadêmicas? – Dando um tombo na epistemologia e maltratando o método científico ao associar esta vil ideologia com ciência, algo tão absurdo quanto desonesto.   
Segue uma pequena lista sobre o resultado de um breve levantamento da influência nefasta do Marxismo em nossas universidades:

·         Centro de Estudos Marxistas da Unicamp http://www.ifch.unicamp.br/cemarx/
·         Grupos de estudo marxistas da UFPE
·         Núcleo intersdisciplinar de estudos e pesquisas sobre Marx e marxismo: http://www.uff.br/niepmarxmarxismo/atividades.htm
·         Colóquio sobre marxismo na USP:  http://www.usp.br/agen/?p=23780
·         Disciplina ofertada pelo departamento de Filosofia da UnB:  http://www.serverweb.unb.br/matriculaweb/graduacao/disciplina.aspx?cod=137944
·         Curso de Fundamentos do Marxismo como programa e extensão da Faculdade de Educação na UnB. (link quebrado)

Convido o leitor a fazer uma rápida consulta no Google e constar a quantidade de colóquios, “grupos de pesquisa”, seminários e fluxogramas repletos desta pregação. Quantos sociólogos não se declaram marxistas? A lista é interminável. Grande parte destes cultos é pago com o erário, bastou atribuir-lhes verniz de filosofia ou ciência.      

Marxismo é ciência?

Não. Marxismo não é ciência, nunca foi nem nunca será. O Marxismo é tão científico quanto o horóscopo. Previsões subjetivas que parecem confirmar tudo. Mas, considerando os erros descomunais da teoria marxista, que a própria história trata de refutar, eu diria que a mãe Dinah acerta mais do que Marx. O marxismo atual é um macerado de idéias fajutas e de meias verdades já refutadas há mais de século. O Marxismo foi refutado no campo da economia pelos membros da Escola Austríaca de Economia. No campo da teoria social, há um fenômeno interessante em Marx, a auto-refutação. Marx pedia a revolução do proletariado na Alemanha, ao mesmo tempo que dizia que sua Prússia era feudal demais. Algo que contraria completamente sua própria teoria que reza como paradigma que a revolução socialista só pode ser alcançada com sucesso se feita em países onde o capitalismo atingira a opulência. A revolução russa também configura refutação dos preceitos da Marx ,assim como a guerra civil na França, como atesta Karl Popper em seu artigo science as falsification.

Como algo que reclama para si o status de ciência, ou de filosofia, não aceita refutação? Popper, em seus trabalhos sobre o método cientifico, tratou de demonstrar as inverdades na alegação que marxismo é ciência. Fez isso de forma contundente sem sair do campo da epistemologia. No entanto, para os marxistas, a perspicácia de Popper não pode ser levada em consideração, afinal, não podem ser considerados argumentos de gente reacionária que ganhou título de Sir da Coroa Britânica. Por falar em britânicos, em recente pesquisa feita pela rede BBC, Marx foi eleito como o principal filósofo de todos os tempos pelos ingleses. Nada de Bacon, Voltaire, Nietzsche, Descartes. Marx, o plagiador fraudulento, ficou com o título de principal filósofo para os ouvintes da BBC. Nunca o velho continente conheceu tamanha miséria cultural. A França de Voltaire hoje é bastião da velharia marxista. A católica Espanha de Cervantes teve sua economia, cultura e riqueza arrasadas pela loucura deflagrada por Marx. O que vemos hoje na Europa são economias destruídas por décadas de demagogia socialista e pela opressão das centrais sindicais. Pessoas que saem as ruas para quebrar o que vêem pela frente porque o governo quer reformar a previdência ou implementar ajustes que, no futuro, garantam a  autonomia financeira para estas economias.

Diante do exposto, só restam duas opções: ou o marxismo não é ciência coisa nenhuma, ou toda a metodologia cientifica tem que ser remodelada para acomodar o marxismo em seu arcabouço. O Marxismo é uma crença. Uma seita materialista, mas não menos metafísica do que as outras. Não há racionalismo no marxismo, há apenas um determinismo dos mais reducionistas que a mente humana já produziu, a ótica equivocada e mal intencionada da luta de classes que tenta adaptar a História às preferências ideológicas de seus teóricos.

O legado do marxismo

Esta seita deixa em sua trajetória um rastro de morticínio e de miséria humana de proporções até então inéditas. A manutenção e as tentativas de tomada de poder por regimes comunistas basearam-se, sistematicamente, em intimidação através do terrorismo que não conheceu limites em se tratando de desrespeito à vida e aos direitos humanos, jamais houve liberdade de expressão nem direitos trabalhistas em tais regimes e os seus opositores, e muitos não-opositores, foram massacrados impiedosamente nos campos de extermínio e de trabalho degradante na antiga URSS, em Cuba, em Camboja, no Vietnã, na Coréia do Norte, na China e em outras dezenas de nações. Conforme vimos, nos escritos dos teóricos comunistas Karl Marx e Friedrich Engels encontramos paralelos indeléveis com a ação dos principais líderes comunistas do século XX. Ou seja, Marx e Engels não foram mal interpretados por seus seguidores políticos que perpetraram crimes e massacres contra seus próprios povos, essa desculpa não procede. O marxismo é o evangelho da demagogia, da fraude, da inveja e da violência entre os grupos humanos dentro de uma mesma nação, é a receita para um colapso social que só favorece aos demagogos e mercenários que têm por objetivo chegar ao poder e de lá não sair nunca mais, o caso da ilha caribenha é amostra viva destes tristes capítulos na história das nações que optaram por tais regimes. O marxismo é um veneno poderoso que já destruiu impérios milenares, como a Etiópia. Não só as nações sofrem com esta intoxicação, mas o conhecimento humano e as idéias também sofrem. O mesmo efeito destrutivo que o marxismo teve no campo da política acometeu as áreas de conhecimento humano, e levou as humanidades, salvo raras exceções, a um retrocesso que as deixou muito longe do status de ciência. Qualquer quantidade desta poderosa droga no campo do conhecimento ou da política causa danos, não existem teores seguros para esta substância.    

Esse é o legado do marxismo, o despotismo mais elementar, totalitarista e violento. É esse legado que muitos querem preservar nas escolas e universidades pelo mundo afora, essa ideologia que carrega nas costas a responsabilidade de 100 milhões de mortes que se pretende usar como referência filosófica e, na cabeça dos mais fanatizados, científica. É esse lixo despótico que é pregado ainda nas primeiras etapas do ensino fundamental e médio, um dos maiores estorvos na educação brasileira. Não há possibilidade de relativismo, nem de desculpas fajutas que evocam o contexto histórico, esse lixo intelectual merece seu devido lugar na história humana, ao lado do totalitarismo nazista, como na ocasião do tratado de 1939.   

" Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós." (Fernando Pessoa)  




  

Música de abertura

http://www.youtube.com/watch?v=U6tV11acSRk

EU