Ultimamente
ando meio atônito, assombrado por fantasmas que rondam os valores culturais da sociedade ocidental moderna.
Um amigo me disse que estou exagerando, procurando cabelo em casca de ovo,
sofrendo de anacronismo. Talvez meu colega tenha razão, mas, ainda que eu
esteja paranóico, acho válido tentar explicar o porquê de tamanha paranóia. Gostaria
que ele considerasse que estes fantasmas ideológicos estão sendo psicografados
no pleito das universidades brasileiras. E que este mausoléu cultural que se reergueu
nos campi acadêmicos já completa décadas com sua presença sombria que tem como
objetivo inocular a miséria das ideologias falidas nas veias das ciências
sociais e das áreas de humanas em geral, até mesmo nas artes e na causa
ambiental. O efeito devastador deste chorume ideológico conseguiu despojar
gerações de qualquer compreensão da história recente. Sim, acuso parte dos
“cientistas sociais” de cumplicidade e ativismo a favor da ideologia que mais
matou no século passado: o socialismo/comunismo proposto por Friedrich Engels e
Karl Marx, a dupla Pink e Cérebro do despotismo moderno. Neste texto, está
disponibilizado um pequeno levantamento que prova minha acusação. Não apenas os acadêmicos, a classe política
também carrega sua cumplicidade. Sabemos que nossa Constituição Federal proíbe
a propagação de uma certa ideologia ariana bastante similar ao socialismo marxista,
mas esta última conta com inúmeros partidos que aderem à sua insígnia. É claro
que a respeito desta minha última afirmação muita controvérsia pode ser
levantada. No entanto, os líderes das maiores potências da 2ª guerra mundial,
Hitler e Stálin, concordaram com ela. Não só concordaram como concretizaram
tamanha convergência no tão omitido tratado Ribbentrop-Molotov, assinado pelas
irmãs siamesas em 1939.
A
primeira pergunta que faço ao leitor é: por que então nossa constituição não
proíbe a exibição e o registro de partidos que ostentam o símbolo do comunismo?
Já que o comunismo matou, por ação direta de seus líderes, muitas vezes mais do
que o nazismo de Hitler. Ainda que um erro justificasse outro, reside aí a
primeira mentira dos marxistas modernos: que o regime de Hitler era de
“direita”, portanto, antípoda do marxismo. Esta dicotomia, enxertada da época da
revolução francesa para os tempos recentes por ação dos ideólogos de Frankfurt,
é característica fundamental do maniqueísmo marxista e estratégia nefasta para justificar
as barbaridades que esta seita perpetrou contra a humanidade. Ainda que ela faça algum sentido, mesmo
dentro de sua lógica estreita, o nazismo se assemelha muito mais ao despotismo
marxista do que às democracias liberais. Aliás, o significado da sigla do partido
de Hitler fala por si: Partido Nacional-Socialista
dos Trabalhadores Alemães.
Quando
confrontados com os fatos históricos recentes a respeito dos genocídios
sistemáticos cometidos por regimes socialistas-marxista-comunista, ou sei lá
que diabos, a primeira coisa que um bom marxista usa é o velho ad hoc de bolso. Traduzo, a velha
desculpa esfarrapada de que “aquilo não é o socialismo de Marx”. Tentam, a todo
custo, livrar a moral do profeta barbudo das conseqüências de suas idéias
despóticas, para assim sustentarem a legitimidade desta seita. O diálogo fica
algo do tipo:
Argumentador - O regime socialista da URSS
matou milhões.
Marxista - Mas aquilo não era o
socialismo, era uma distorção dele.
A – E o regime de Pol Pot, que
devastou parte da população de Camboja?
M - Mas Aquilo não era o
socialismo, era uma distorção dele.
A – Mas e o Vietnã, de Ho Chi Minh?
M - Não era o “verdadeiro”
socialismo, era uma distorção dele.
A – Mas e a China de
Mao-tse-tung, não vá me dizer que Mao não aplicou o marxismo?!
M – Mas você não entende nada de
história, aquilo era Maoísmo...
A – Tchau.
Entenderam
a lógica envolvida aí? Os comunistas-socialistas-marxistas querem que a
humanidade simplesmente continue girando esta roleta-russa repetidamente, até
que um dia chegue o tão almejado paraíso do proletariado. Mas, ao que me
parece, as probabilidades de sucesso em uma roleta russa com revolver de 6
tiros são muito mais favoráveis, já que a humanidade ainda não conheceu um
regime marxista-socialista-comunista que tenha fugido a velha regra: fome,
genocídio, ditaduras e falência econômica. Tudo em proporções titânicas, até
então inéditas na história humana.
A
mitologia Marxista
Como
toda crença, o marxismo conta com uma mitologia mais ou menos complexa. Mas
nada no marxismo é muito complexo, salvo o proselitismo insuportável com que
Marx escrevia. Então, temos todos os elementos de uma seita fundamentalista bem
definidos: Um profeta messiânico barbudo, divindades, legiões de seguidores que
sonham com um paraíso onde eles tenham prestígio, nivelados não pela
competência, mas pelo Estado, dízimos e idolatria, muita idolatria e,
sobretudo, uma lógica simples por demais para explicar a complexidade dos
fenômenos sociais e econômicos.
Guevara,
o psicopata atômico: “Continuaremos fuzilando, sempre que necessário.”
Um
das mais cultuadas entidades da seita marxista, o guerrilheiro Ernesto Guevara nos fornece um bom exemplo da profundidade da doutrina marxista e sua
influência sobre o pensamento de jovens, principalmente dos latino-americanos. É
comum vermos frases românticas cheias de ternura atribuídas a Guevara. Bom,
vamos pegar outra amostra da poesia de Guevara?
“O caminho pacífico está eliminado e a
violência é inevitável. Para alcançar regimes socialistas haverão de correr
rios de sangue e deve-se continuar o caminho da liberação nem que seja as custas de milhões de vítimas atômicas” (Guevara.Táctica y Estrategia de la Revolucion Cubana.
Revista Verde Oliva Prensa Latina 8-10-68
apud )
Imaginem
se, durante a guerra fria, os líderes das potências mundiais tivessem o mesmo
senso de diplomacia que Guevara? Que tipo de referência moral advogaria a favor
do holocausto nuclear? O que diabos contaram para a nossa geração e para outras
gerações, ou botaram na comida, que fez com que tantos jovens, alguns nem
tanto, idolatrassem este tipo de personalidade? - O fanatismo fundamentalista
não encontra limites. Um psicopata declara em plena assembléia da ONU (1964) que
os fuzilamentos sob seu comando são necessários e justificáveis. Em seguida, a
claque de imbecis de ética deturpada aplaude tamanho desprezo pela vida humana.
Quem não concorda com a revolução cubana merece ir para o paredão, afinal, só
existem duas classes antagônicas. Uma tem que suprimir a outra com violência
despótica como apregoava Marx. E, é claro, quem vai definir quem pertence a uma
ou outra são os iluminados comunistas. Felizmente, com o advento da internet,
estas pérolas da história agora podem ser vistas por todo mundo, divirtam-se:
obs: episódio 1 de 8
Expurgos
e canibalismo na China comunista: a fome em vastas plantações
Você
já deve ter ouvido a expressão “comunista come criancinhas” e achou que tal
coisa fosse “jeito de falar”, imagino. No entanto, nesta força de expressão
reside um terrível fato histórico. Os países que se atreveram a implementar a
ditadura do proletariado viveram regimes de escassez em proporções apocalípticas. Entre 1959 e 1968, com o advento das
políticas agrícolas e sociais implementadas por Mao-Tse-Tung,outro genocida
idolatrado por parte da juventude universitária, a China mergulhou em uma das
maiores crises humanitárias e ambientais que o mundo já viu. Mao conseguiu
exaurir os solos chineses onde antes se usava a ponderada agricultura
tradicional para introduzir o modelo equivocado idealizado pelo próprio Mao.
Resultado: cerca de 40 milhões de chineses morreram de fome por conseqüência destas
ações. Este foi um dos resultados das políticas de coletivização proposta por
Karl Marx.
Transcrevo aqui um trecho retirado de um
artigo de Lew Rockwell:
Em 1968, um membro da Guarda Vermelha,
de 18 anos, chamado Wei Jingsheng, encontrou refúgio em uma família de um
vilarejo em Anui, e ali ele viveu para escrever o que viu:
“Caminhávamos juntos ao longo do
vilarejo... Diante de meus olhos, entre as ervas daninhas, surgiu uma das cenas
que já me haviam contado: um dos banquetes no qual famílias trocam suas
crianças para poder comê-las. Eu podia vislumbrar claramente a angústia nos
rostos das famílias enquanto mastigavam a carne dos filhos dos amigos. As
crianças que estavam caçando borboletas em um campo próximo pareciam ser a
reencarnação das crianças devoradas por seus pais. O que fez com que aquelas
pessoas tivessem de engolir aquela carne humana, entre lágrimas e aflições –
carne essa que elas jamais se imaginariam provando, nem mesmo em seus piores
pesadelos?”
Infelizmente,
as macabras cenas de canibalismo não ficaram restritas às fronteiras chinesas.
Trata-se de um fenômeno sistemático induzido pelas condições extremas causadas
pela fome, a verdadeira face da igualdade social almejada pela esquerda radical
do mundo.
Holodomor: o Holocausto Ucraniano
reconhecido oficialmente
Embora,
durante mais de meio século, muitos “historiadores” como Ludo Martens e seus
seguidores das universidades públicas brasileiras, tal como o filosofo João
Quartim de Morais, professor titular da Universidade de Campinas, tenham
depreendido esforço enorme para negar a existência do genocídio ucraniano
perpetrado por Stalin contra o povo daquele país, as evidências, testemunhos e
farta documentação fez com que a Ucrânia reconhecesse oficialmente este que foi
talvez o mais eficiente genocídio da história. Todo este horror surgiu em nome
da causa socialista/comunista que ecoa até hoje nas academias do Brasil. As
lembranças de tamanha brutalidade ainda são frescas, já que ainda existem
sobreviventes deste verdadeiro inferno dantesco em plena década de 30. Abaixo
segue um documentário sobre o ocorrido para aqueles que têm estomago forte, em
seguida segue um link em que a embaixada ucraniana em Portugal noticia o
reconhecimento oficial da fome induzida comandada por Stálin, ídolo maior de
Guevara e de encostos de universidades como o tal João Q. de Morais.
Documentário
in:
http://www.youtube.com/watch?v=4DH9Qntlq2U
“Os investigadores
citam diferentes números de mortos durante Holodomor: 5,7,9 e 10 milhões. Seja
como for, trata-se de MILHÕES de vítimas inocentes. Contando com as vítimas
indirectas ( morte por inanição físcia completa, tifo, intoxicações
gastrointestinais, canibalimso, repressões, suicídios motivados pelas
perturbações psíquicas e todo o colapso social), o Holodomor ceifou as vidas de
aprximadamente 14 milhões de pessoas. (...)
As estatísticas
mais exatctas não conseguem transmitir a profundidade e o alcance das
conseqüências sócio-econômicas, políticas, morais e psicológicas de Holodomor,
da tremenda arbitrariedade das estruturas do poder e dos muitos casos do
fenômeno vergonhoso para o homem, o canibalismo. A chacina pela fome que
assolou os distritos administrativos com a população de 40 milhões de pessoas e
durou quase 2 anos, não é um fenômeno de origem natuiral, mas inteniramente
humano.”
Lista
de países que reconheceram oficialmente o genocídio Ucraniano:
A
responsabilidade de Marx
Ávidos
por livrar o profeta da responsabilidade inerente ao produto da mente de Marx,
para que assim a ideologia mantenha-se legítima, os marxistas tentam
desvincular os sistemáticos crimes praticados por regimes socialistas do
profetão barbudo. Mas será que essa manobra procede?
Em
seus escritos, Marx sempre procurou legitimar ações violentas. Tudo em nome da
causa. Causa esta que nem o próprio parece saber do que se trata, afinal, Marx
nunca planificou, nem explicou como seria a sociedade comunista. Vejamos alguns
trechos das obras mais fundamentais do grande messias da esquerda mundial:
Isto naturalmente só poderá
realizar-se, em princípio, por uma
violação despótica do direito de propriedade e das relações de produção
burguesas, isto é, pela aplicação de medidas que, do ponto de vista econômico,
parecerão insuficientes e insustentáveis, mas que no desenrolar do movimento
ultrapassarão a si mesmas e serão indispensáveis para transformar radicalmente
todo o modo de produção. Essas medidas, é claro, serão diferentes nos
vários países. Todavia, nos países mais adiantados, as seguintes
medidas poderão geralmente ser postas...” (Manifesto Comunistas, pp-45)
“Os comunistas não se rebaixam a
ocultar suas opiniões e os seus propósitos. Declaram abertamente que os seus objetivos só poderão ser alcançados
pela derrubada violenta de toda ordem social existente. Que as classes dominantes
tremam à idéia de uma revolução comunista” (pp-65)
O
brilhante cientista social decreta que é favorável a destruição total da ordem
social vigente, achando que, como disse Nietzsche, “logo em seguida o mais altivo templo da
bela humanidade se erguerá por si só” (Humano,
demasiado humano). E a História mostrou, com o sofrimento de
milhões de vidas humanas, o quanto tal pressuposto está equivocado.
O
terrorismo em Karl Marx.
Ao
contrário do que eu pensava a palavra “terrorismo” não é nova. Em fato, ela
aparece nos textos de Marx para o jornal Nova Gazeta Renana, onde Marx escrevia
as crônicas de ódio contra a sociedade:
“A carnificina
inútil desde as jornadas de junho e outubro, a enfadonha festa de sacrifício
desde fevereiro e marco, o canibalismo da própria contra-revolução convencerão
o povo de que só há um meio para encurtar, simplificar, concertar as terríveis
dores e agonias da velha sociedade e as sangrentas dores do nascimento da nova
sociedade, só um meio o terrorismo revolucionário” (NGR, nº 163, 8/12/1848)
Engels
e o lixo étnico
Um
conceito “brilhante” introduzido por Engels, em seu artigo The Magyar Struggle (1849), revela os valores morais
que ajudaram e edificar o marxismo. Quando defrontados com esta nobre
moral marxista, os seguidores desta seita logo se justificam com idéias
grosserias e evocam o “contexto histórico”. Então eu pergunto, e se alguém
usasse artifício retórico semelhante a fim de justificar a loucura de Hitler?
"Não há nenhum país na Europa que não tem em algum canto ou
outro ou vários fragmentos de povos, os remanescentes de uma população anterior
que foram suprimidos e mantidos em cativeiro pela nação que mais tarde se
tornou o principal veículo de desenvolvimento histórico.
Estas relíquias das nações,
impiedosamente pisada pela passagem da história, como Hegel expressou, esse lixo étnico sempre se tornou um fanático porta-estandartes da contra-revolução e
permanecerão assim até seu desaparecimento ou perda do caráter nacional,
assim como toda a sua existência em geral é em si um protesto contra um
histórico da grande revolução.
Tais na Escócia são os celtas...
Tais na França são os bretões...
Tais na Espanha, os bascos. "
Somando-se
a este trecho o que Marx desejava para a contra-revolução, conforme demonstrado
acima, entre outros escritos na Nova Gazeta Renana, resta fazer uma pergunta:
Marx e Engels fizeram acinte a favor de genocídios? Tire suas conclusões.
Marx
e a abolição da família
Com
estas palavras, Karl Marx, o grande inspirador da maioria dos genocidas do
século XX, instrui os comunistas a abolirem a família, alegando que os laços
afetivos familiares configuravam um modo de vida burguês. Nota-se que Marx não
quer apenas destruição do antagonismo de
classes, mas sim de toda a sociedade que se edificou durante milênios de
história e ajustes sociais. As palavras abaixo são exemplo da loucura Marxista,
que tanto inspira os paladinos da justiça mundo afora:
“Abolição
da família! Até os mais radicais ficam indignados diante desse desígnio infame
dos comunistas. Sobre que fundamento repousa a família atual, a
família burguesa? No capital, no ganho individual. A família, na sua
plenitude, só existe para a burguesia, mas encontra seu complemento na
supressão forçada da família para o proletário e na prostituição pública. A
família burguesa desvanece-se naturalmente com o desvanecer de seu complemento
e uma e outra desaparecerão com o desaparecimento do capital. Acusai-nos de
querer abolir a exploração das crianças por seu próprios pais? Confessamos este
crime. Dizeis também que destruímos os vínculos mais íntimos, substituindo
a educação doméstica pela educação social.”( manifesto comunistas, pp- 42,43)
Marx
e a doutrina no lugar na educação entre pais e filhos
As
raízes do marxismo cultural, a doutrinação ainda na tenra idade, mentiras e
distorções históricas, estratégias absurdas para cooptação das crianças ainda
no leito da família, que, segundo Marx, não passa de uma célula da estrutura
social burguesa, a qual ele tem como objetivo massacrar.
“Acusai-nos de
querer acabar com a exploração de crianças por seus próprios pais?
Confessamos esse crime.
Mas, direis, destruímos a mais sublime das relações ao substituir a educação
doméstica pela educação social. E a vossa educação não é também social e
determinada pelas condições sociais sob as quais educais vossos filhos, pela
intervenção direta ou indireta da sociedade, por meio de escolas etc.? Os
comunistas não inventaram a intervenção da sociedade na educação; procuram
apenas transformar o tipo dessa intervenção, arrancando-a à influência da
classe dominante.As declamações burguesas sobre família e educação, sobre os
vínculos sublimes entre pais e filhos, tornam-se cada vez mais repugnantes pela
ação da indústria moderna: os laços familiares dos proletários são destruídos e
as crianças são transformadas em meros artigos de comércio e instrumentos de
trabalho.” (idem)
Marx
e o trabalho forçado
Você
considera que trabalho forçado sinônimo de escravidão? Se sim, então, para
você, Marx advogou em favor da escravidão em um de seus mandamentos, o 8°, para
ser mais preciso:
“8) Trabalho
obrigatório para todos; estabelecimento de exércitos industriais, especialmente
para a agricultura.¨ (Ibidem,
pp-46)
Qualquer
um com o mínimo de entendimento é capaz de relacionar as palavras acima com
campos de trabalho forçado tão comuns em países socialistas, menos os
marxistas.
Suprimindo
classes
"Para nós não
pode tratar-se da transformação da propriedade privada, mas apenas do seu
aniquilamento, não pode tratar-se de encobrir oposições de classes mas de suprimir as classes, nem de
aperfeiçoar a sociedade existente, mas de fundar uma nova."
(Mensagem da diretoria central da liga dos comunistas)
(Mensagem da diretoria central da liga dos comunistas)
Considerando
que a dupla não diferenciava bem os conceitos de classe e de raça, como vimos
nos escritos de Engels e de Marx, só podemos então depreender que Marx era um
pensador a favor de genocídios. Ou, o que podemos concluir de alguém que quer
“suprimir” classes e povos inteiros?
Marx
e os exemplos de vingança popular
"Durante o
conflito e imediatamente após o combate, os operários, antes de tudo e tanto
quanto possível, têm de agir contra a pacificação burguesa
e obrigar os democratas a executar as suas actuais frases terroristas.[...]
Longe de opor-se aos chamados excessos, aos exemplos de vingança
popular sobre indivíduos odiados ou edifícios públicos aos quais só se ligam
recordações odiosas, não só há que tolerar estes exemplos mas tomar em mão
a sua própria direcção."(idem)
Este
é um exemplo clássico do humanismo beligerante marxista.
Luta
de classes
Você
aí, leitor, considera que o seu patrão é seu explorador? Considera quem paga seu
salário com férias e 13° seu algoz? O
marxista considera. O marxista é tão cara de pau que, enquanto beberica uísque ou
vinho tinto, se diz explorado, despojado pela mais-valia. Eles se consideram
seres especiais, acham que os bens de consumo que ostentam são somente uma
parcela daquilo que merecem. São detentores de saberes únicos cujo valor jamais
aparece em seus contracheques. Viajam pelo mundo para propalar o quanto as
sociedades democráticas são perversas. –
Veja, tive que pegar ônibus para chegar
até aqui. Dizem estas sumidades em seus encontros inúteis.
O
marxismo nos dias atuais
O
Marxismo atual herdou dos seus ancestrais do século XX todo o maniqueísmo
necessário para confundir e doutrinar. Uma das misérias intelectuais mais
contundentes do marxismo é o dicotomismo. O dicotomismo marxista é uma forma de
reducionismo muito eficaz de praticar a lavagem cerebral que dogmatizou uma
parcela significativa da sociedade brasileira e mundial. Dentro deste
dicotomismo existem apenas dois tipos de manifestação política, a legitima,
representada pelos detentores do saber marxista, os mais preparados para
conduzir a humanidade pelo caminho da justiça e da nova e virtuosa sociedade
que certamente surgirá, como mágica, após a destruição total da ordem social
vigente, e os reacionários, qualquer um que se oponha a qualquer premissa do
primeiro grupo. Nos dias atuais esta dicotomia é representada pelo par esquerda/direita. Se você discordar do senso
comum marxista será tachado de “direitista” e como tal não pode ser provido de
caráter e senso de justiça. Esse mecanismo faz com que qualquer tipo de
argumentação contra os preceitos marxistas seja imediatamente descartada por
ser apresentada por “reacionários”, por isso não são merecedoras de nenhum
tipo de consideração, afinal, dizem, derivam delas idéias que tem apenas
interesse na exploração dos oprimidos. As causas dos oprimidos são de
propriedade única e exclusiva dos correligionários marxistas, jamais um burguês
reacionário irá se preocupar com outras camadas sociais que não a sua. É a
lógica da “luta de classes” anunciada pelo profeta, mas que os comunistas, como
que por ação divina, estão do lado oposto ao que pertencem, considerando-se o
fato de que, via de regra, os comunistas não são proletariados.
Esta
é talvez a contradição mais evidente de Marx. Ora, os comunistas são o que?
Burgueses ou proletariado? Marx e Engels eram do proletariado? Os professores
corruptos que estão sendo sustentados com o erário que se ocupam tão somente em
fazer pregação marxista da mais grosseira possível são proletariado? Eles saem
dos bancos das faculdades para, em seguida, pegar na enxada? Quem são os comunistas?
É obvio que os comunistas não são do proletariado. A classe trabalhadora é
diligente e pacifista, nunca desejou a ditadura proposta pela delinqüência
marxista. O que a classe trabalhadora quer é trabalhar. Quer bens de consumo,
tais como a geladeira, a televisão o automóvel e o iPod. Não quer que aqueles
oportunistas que nunca puxaram o batente tirem sua possibilidade de adquirir
estes benefícios que só a sociedade livre e o sistema de livre comércio são
capazes de oferecer. O marxismo, este lobo em pele de cordeiro, é inimigo
tradicional das sociedades e das mentes livres.
Os
comunistas-socialistas-marxistas, em sua grande maioria, são pessoas criadas à
base de Yakult, Leite Ninho e Bolachas Mabel, os mais velhos preferem bebidas
alcoólicas e fumo. Outros bebem coca-cola enquanto debatem na internet a melhor
forma de derrubar o sistema que deu a eles todas as mordomias as quais julgam ser
um direito natural, mesmo nunca tendo produzido nenhuma delas. Marx também nunca
trabalhou, era sustentado pelo pai de Engels, um industrial que Marx certamente
classificaria como capitalista. Ou seja, como todo bom comunista, Marx era
sustentado por um capitalista. São os inocentes úteis que hoje ajudam a diluir
a demagogia marxista no senso comum, produzindo um verdadeiro e fértil campo de
bobagens que afeta a maioria das áreas de conhecimento atual e, pior ainda, que
molda políticas públicas que deveriam estar baseadas em conhecimento
técnico-científico. É o que chamo de ditadura do senso comum. Os efeitos da ditadura do senso comum nas
áreas de educação e meio-ambiente, por exemplo, vêm produzindo verdadeiras
catástrofes de proporções imensuráveis.
O
marxismo na universidade brasileira.
Este
é talvez um dos aspectos mais graves da deflagração da cultura marxista pelo
ocidente. Como os centros de ensino superior no Brasil se tornaram templos de
pregação marxista? Não há uma única universidade no Brasil que não esteja
cerceada pela patrulha ideológica do politicamente correto. E o problema vem de
cima. O mesmo tipo de professores covardes que, nas décadas de 60 e 70,
mandaram jovens estudantes para
a luta armada em nome da “democracia”, iguais às que me referi acima, continuam
com sua incansável peregrinação gramscista. Ao meu caro amigo que me acusa de
ser paranóico, convido para uma breve pesquisa nos fluxogramas e planos de
ensino de cursos da área de humanas em universidades brasileiras. Há sempre
embutido, nestes planos, bibliografias e materiais que ajudam a replicar a
velharia ideológica que matou cerca de 100 milhões no século passado. Vou dar
nomes aos bois: Marilena Chauí, João Quartim de Morais, Emir Sader, são alguns
dos elementos pagos com o erário para emburrecer os estudantes com suas ladainhas
ideológicas. A UNICAMP, anteriormente conhecida por ser referência em estudos
sociais, hoje conta com um centro de estudos marxista. - Mas, o estado não é
laico? Pode uma instituição de ensino usar verba pública para sustentar um
centro de pregação marxista? Parece-me tão arbitrário manter um “centro de
estudos” destes quanto manter um centro de estudos umbanda, kardecista, bíblico
ou satanista. Este último mais afinado com o marxismo. Nos dias de hoje, nos cursos
de Letras, Pedagogia, Serviço Social, Filosofia, Sociologia, Ciências Sociais
em geral e História, a predominância dos preceitos marxistas é assustadora. E
como estes professores esquerdofrênicos fazem para justificar a existência da
seita deles como disciplinas e vertentes acadêmicas? – Dando um tombo na
epistemologia e maltratando o método científico ao associar esta vil ideologia
com ciência, algo tão absurdo quanto desonesto.
Segue
uma pequena lista sobre o resultado de um breve levantamento da influência
nefasta do Marxismo em nossas universidades:
·
Centro
de Estudos Marxistas da Unicamp http://www.ifch.unicamp.br/cemarx/
·
Grupos
de estudo marxistas da UFPE
·
Núcleo
intersdisciplinar de estudos e pesquisas sobre Marx e marxismo: http://www.uff.br/niepmarxmarxismo/atividades.htm
·
Colóquio
sobre marxismo na USP: http://www.usp.br/agen/?p=23780
·
Disciplina
ofertada pelo departamento de Filosofia da UnB:
http://www.serverweb.unb.br/matriculaweb/graduacao/disciplina.aspx?cod=137944
·
Curso
de Fundamentos do Marxismo como programa e extensão da Faculdade de Educação na
UnB. (link quebrado)
Convido
o leitor a fazer uma rápida consulta no Google e constar a quantidade de
colóquios, “grupos de pesquisa”, seminários e fluxogramas repletos desta
pregação. Quantos sociólogos não se declaram marxistas? A lista é interminável.
Grande parte destes cultos é pago com o erário, bastou atribuir-lhes verniz de
filosofia ou ciência.
Marxismo
é ciência?
Não.
Marxismo não é ciência, nunca foi nem nunca será. O Marxismo é tão científico quanto
o horóscopo. Previsões subjetivas que parecem confirmar tudo. Mas, considerando
os erros descomunais da teoria marxista, que a própria história trata de
refutar, eu diria que a mãe Dinah acerta mais do que Marx. O marxismo atual é um
macerado de idéias fajutas e de meias verdades já refutadas há mais de século.
O Marxismo foi refutado no campo da economia pelos membros da Escola Austríaca
de Economia. No campo da teoria social, há um fenômeno interessante em Marx, a
auto-refutação. Marx pedia a revolução do proletariado na Alemanha, ao mesmo
tempo que dizia que sua Prússia era feudal demais. Algo que contraria
completamente sua própria teoria que reza como paradigma que a revolução
socialista só pode ser alcançada com sucesso se feita em países onde o capitalismo
atingira a opulência. A revolução russa também configura refutação dos
preceitos da Marx ,assim como a guerra civil na França, como atesta Karl Popper
em seu artigo science as falsification.
Como
algo que reclama para si o status de ciência, ou de filosofia, não aceita
refutação? Popper, em seus trabalhos sobre o método cientifico, tratou de
demonstrar as inverdades na alegação que marxismo é ciência. Fez isso de forma
contundente sem sair do campo da epistemologia. No entanto, para os marxistas,
a perspicácia de Popper não pode ser levada em consideração, afinal, não podem ser
considerados argumentos de gente reacionária que ganhou título de Sir da Coroa Britânica.
Por falar em britânicos, em recente pesquisa feita pela rede BBC, Marx foi
eleito como o principal filósofo de todos os tempos pelos ingleses. Nada de
Bacon, Voltaire, Nietzsche, Descartes. Marx, o plagiador fraudulento, ficou com
o título de principal filósofo para os ouvintes da BBC. Nunca o velho
continente conheceu tamanha miséria cultural. A França de Voltaire hoje é
bastião da velharia marxista. A católica Espanha de Cervantes teve sua economia,
cultura e riqueza arrasadas pela loucura deflagrada por Marx. O que vemos hoje na
Europa são economias destruídas por décadas de demagogia socialista e pela
opressão das centrais sindicais. Pessoas que saem as ruas para quebrar o que
vêem pela frente porque o governo quer reformar a previdência ou implementar
ajustes que, no futuro, garantam a autonomia financeira para estas economias.
Diante
do exposto, só restam duas opções: ou o marxismo não é ciência coisa nenhuma,
ou toda a metodologia cientifica tem que ser remodelada para acomodar o
marxismo em seu arcabouço. O Marxismo é uma crença. Uma seita materialista, mas
não menos metafísica do que as outras. Não há racionalismo no marxismo, há
apenas um determinismo dos mais reducionistas que a mente humana já produziu, a
ótica equivocada e mal intencionada da luta de classes que tenta adaptar a
História às preferências ideológicas de seus teóricos.
O
legado do marxismo
Esta
seita deixa em sua trajetória um rastro de morticínio e de miséria humana de
proporções até então inéditas. A manutenção e as tentativas
de tomada de poder por regimes comunistas basearam-se, sistematicamente, em
intimidação através do terrorismo que não conheceu limites em se tratando de
desrespeito à vida e aos direitos humanos, jamais houve liberdade de expressão
nem direitos trabalhistas em tais regimes e os seus opositores, e muitos não-opositores,
foram massacrados impiedosamente nos campos de extermínio e de trabalho
degradante na antiga URSS, em Cuba, em Camboja, no Vietnã, na Coréia do Norte, na
China e em outras dezenas de nações. Conforme vimos, nos escritos dos teóricos
comunistas Karl Marx e Friedrich Engels encontramos paralelos indeléveis com a
ação dos principais líderes comunistas do século XX. Ou seja, Marx e Engels não
foram mal interpretados por seus seguidores políticos que perpetraram crimes e
massacres contra seus próprios povos, essa desculpa não procede. O marxismo é o
evangelho da demagogia, da fraude, da inveja e da violência entre os grupos
humanos dentro de uma mesma nação, é a receita para um colapso social que só
favorece aos demagogos e mercenários que têm por objetivo chegar ao poder e de
lá não sair nunca mais, o caso da ilha caribenha é amostra viva destes tristes
capítulos na história das nações que optaram por tais regimes. O marxismo é um
veneno poderoso que já destruiu impérios milenares, como a Etiópia. Não só
as nações sofrem com esta intoxicação, mas o conhecimento humano e as idéias
também sofrem. O mesmo efeito destrutivo que o marxismo teve no campo da
política acometeu as áreas de conhecimento humano, e levou as humanidades,
salvo raras exceções, a um retrocesso que as deixou muito longe do status de
ciência. Qualquer quantidade desta poderosa droga no campo do conhecimento ou
da política causa danos, não existem teores seguros para esta substância.
Esse
é o legado do marxismo, o despotismo mais elementar, totalitarista e violento.
É esse legado que muitos querem preservar nas escolas e universidades pelo mundo
afora, essa ideologia que carrega nas costas a responsabilidade de 100 milhões de
mortes que se pretende usar como referência filosófica e, na cabeça dos mais
fanatizados, científica. É esse lixo despótico que é pregado ainda nas
primeiras etapas do ensino fundamental e médio, um dos maiores estorvos na
educação brasileira. Não há possibilidade de relativismo, nem de desculpas
fajutas que evocam o contexto histórico, esse lixo intelectual merece seu
devido lugar na história humana, ao lado do totalitarismo nazista, como na
ocasião do tratado de 1939.
" Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós." (Fernando Pessoa)
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